sábado, 5 de fevereiro de 2011

O CONTÁGIO DA ARTE


O lusco-fusco assombrou o espaço / luz que falta num segmento interior / visões sedimentadas num imprevisto / descodificação emergente numa áurea envolvente / tudo é escrita secular / retiram-se as pontuações continuamente / Fica-nos a turbulência dos retratos / Numa espiral que reflecte os oceanos / Linha azul ondulada e absorvente / Recria-se a imensidade dos nossos sentidos / perde-se na inquietude dissimulada / sentimos o pulsar da arte / nos salpicos das gotículas que se espalham / absorvente este atalho / de sentidos e emoções que contagiam /.

Carlos Simões

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