Os livros de Outono aparecem para restauros, em que as suas folhas gastas pelo uso, por aquelas mãos de apaixonados que as acariciaram com muito amor e carinho, requerem imediatamente a nossa devida atenção.
A antiguidade não perdoa, e as nossas mãos estão predispostas a apanhar estas folhas que se soltam, mas não se libertam da essência e conteúdo artístico de qualquer manuscrito.
Tratamos de cada folha como algo de elevado significado, pedaços de pensamentos, emoções e sentimentos dos autores que se distinguem pela sua universalidade.
Cada obra é uma árvore que se trata, e se alimenta. Num tratamento artístico e perfeito, é aparada e restaurada. Por cada olhar, é alimentada por transfusões de afinidades de cada um dos leitores e seus mestres, que as movem numa contemplação sublime.
Como as nossas bibliotecas ficam esplendorosas com as árvores que adquirimos e amamos ao longo dos tempos.
O Outono fica mais bonito com estes mestres da arte do restauro!
Carlos Simões
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